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Ibrahim Traoré: O Capitão que Desafia o Neocolonialismo e Reergue Burkina Faso
Com políticas ousadas e foco na autossuficiência, líder burquinabê transforma o país e inspira o continente africano.
Por Administrador
Publicado em 15/05/2025 00:33
Geopolítica

Desde que assumiu a liderança de Burkina Faso em setembro de 2022, o Capitão Ibrahim Traoré tem implementado uma série de reformas que visam romper com as estruturas neocoloniais e promover a soberania nacional. Sob sua gestão, o país viu o Produto Interno Bruto (PIB) crescer de aproximadamente 18,8 bilhões para 22,1 bilhões de dólares, impulsionado por políticas econômicas centradas na valorização dos recursos internos e na redução da dependência externa .

Traoré rejeitou empréstimos de instituições como o FMI e o Banco Mundial, afirmando que "a África não precisa do FMI, do Banco Mundial, da Europa ou da América" . Em vez disso, concentrou esforços na industrialização local, inaugurando as primeiras fábricas de processamento de tomate e uma moderna mina de ouro, além de proibir a exportação de ouro não refinado para a Europa, garantindo que a riqueza mineral beneficie diretamente o povo burquinabê.

No setor agrícola, seu governo distribuiu centenas de tratores, motobombas e sementes melhoradas, resultando em aumentos significativos na produção de alimentos essenciais como tomate, milho e arroz . Paralelamente, investiu em infraestrutura, com a construção de novas estradas e do Aeroporto Ouagadougou-Donsin, previsto para ser concluído em 2025.

Traoré também promoveu uma "descolonização mental", incentivando o uso de vestimentas tradicionais no sistema judiciário e substituindo as togas de origem colonial por trajes feitos com o tecido local faso danfani . Além disso, expulsou tropas e meios de comunicação franceses, buscando parcerias mais equitativas com países como Rússia e Japão .

 

Apesar dos desafios, incluindo a persistência de conflitos internos, o Presidente Traoré mantém uma postura firme contra o neocolonialismo, buscando um futuro de autonomia e dignidade para Burkina Faso e servindo de inspiração para outras nações africanas.

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